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Os profissionais de enfermagem e obstetrÃcia são fundamentais para promover a saúde e prevenir doenças, além de serem a espinha dorsal dos sistemas de saúde no mundo inteiro. Esses profissionais trabalham na linha de frente da prevenção de doenças, na promoção da saúde e na gestão em saúde.
Apesar do papel essencial de enfermeiros e obstetrizes na atenção à saúde, a escassez de profissionais na Região das Américas afeta a prestação de cuidados.
Os profissionais de enfermagem e obstetrÃcia são cruciais para lidar com emergências de saúde e criar sistemas de saúde resilientes. Para que isto aconteça, é necessário investir em educação, empregos, liderança e prestação de serviços.
- Há aproximadamente 27,9 milhões de profissionais de enfermagem no mundo, e cerca de 30% estão nas Américas.1
- Os profissionais de enfermagem representam 56% da força de trabalho em saúde das Américas.1
- Estima-se que sejam necessários 1,6 milhão de profissionais de enfermagem e obstetrÃcia na Região das Américas para atender à s necessidades de atenção à saúde, promoção da saúde e prevenção para toda a população.2
- As obstetrizes podem atender cerca de 90% das necessidades de intervenções essenciais de saúde sexual, reprodutiva, materna, neonatal e adolescente, oferecendo um atendimento seguro e eficaz ao alcance de mais pessoas.3
- O sistema de ensino de enfermagem é heterogêneo em relação à s competências dos profissionais formados, da estrutura e da atualização dos currÃculos e das qualificações do corpo docente.4
- A educação interprofissional continua sendo pouco explorada e é pouco adotada nos programas de formação em enfermagem.5
- Todos os paÃses da Região das Américas regulamentam a profissão de enfermagem por meio de um órgão regulador. Nos Estados Unidos, no °ä²¹²Ô²¹»åá e na maioria dos paÃses do Caribe, exames de competência são necessários para o registro inicial, e 54,3% dos paÃses exigem a renovação do registro.6
- Em 92% dos paÃses das Américas, a legislação reconhece a obstetrÃcia como uma profissão diferente da enfermagem.3
- O papel da prática avançada desenvolve novas competências, um novo modelo de formação, abre outros cenários de prática e promove a autonomia, a colaboração e o reconhecimento social e econômico. Porém, na América Latina e no Caribe, a enfermagem de prática avançada (EPA) se encontra, em grande parte, nos estágios iniciais de implementação.7
- No setor de saúde, as mulheres representam a maioria dos profissionais de enfermagem e obstetrÃcia na Região, mas estão sub-representadas nos cargos de liderança e enfrentam desigualdades na distribuição de salários.8
:: Fontes
- Organização Mundial da Saúde (2020). .
- Murray, C. J. L., & Lopez, A. D. (2017). . The Lancet, 390(10100), 1460-1464.
- Fundo de População das Nações Unidas, Organização Mundial da Saúde e Confederação Internacional de Obstetrizes (2021). .
- Cassiani SHDB, Wilson LL, Mikael S de SE, Peña LM, Grajales RAZ, McCreary LL et al. . Rev Lat Am Enfermagem 2017;25:e2913. doi:10.1590/1518-8345.2232.2913.
- Fortuna CM, Dias BM, Laus AM, Mishima SM, Cassiani SHDB. . Revista Panamericana de Salud Pública 2022;46:1. doi:10.26633/RPSP.2022.69.
- Cassiani SHB, Lecorps K, Rojas Cañaveral LK, Da Silva FAM, Fitzgerald J. . Revista Panamericana de Salud Publica. 2020;44:e93. doi.org/10.26633/RPSP.2020.93.
- Organização Pan-Americana da Saúde. . Washington, D.C.: OPAS; 2022.
- Fitzgerald J, Schutt-Aine J, Houghton N, De Bortoli Cassiani SH, Báscolo E, Alarcón G et al. Revista Panamericana de Salud Pública 2023;47:1. doi:10.26633/RPSP.2023.135.
- A formação em enfermagem e obstetrÃcia varia muito entre os paÃses; a falta de docentes altamente capacitados e a má distribuição dos programas de graduação e pós-graduação representam um obstáculo à formação adequada de profissionais de enfermagem e obstetrÃcia.
- Programas de formação transformadores, fundamentados na educação baseada em competências, na educação interprofissional e no uso adequado da tecnologia são essenciais para preparar profissionais de enfermagem e obstetrÃcia.
- A escassez de pessoal de enfermagem e obstetrÃcia é preocupante, e persistem as dificuldades para contratar novos profissionais e reter os que já estão trabalhando. Essa escassez tem um efeito negativo sobre os resultados de saúde e dificulta a prestação de atenção primária.
- É preciso aumentar a remuneração e melhorar as condições de trabalho para promover o desenvolvimento e a retenção desses profissionais. Além disso, também é necessário criar incentivos, como planos de carreira e oportunidades de educação continuada, para promover o desenvolvimento profissional e a retenção da força de trabalho.
- É essencial revisar e reorganizar as áreas de atuação do pessoal de enfermagem e obstetrÃcia para otimizar a capacidade de compartilhar tarefas.
- É crucial implementar um sistema de monitoramento que defina e padronize papéis e responsabilidades, regule o escopo de prática e estabeleça os investimentos financeiros necessários tanto para aumentar o número de profissionais dessas áreas que trabalham na atenção primária como para retê-los.
- Os profissionais de enfermagem e obstetrÃcia interagem diretamente com as pessoas e comunidades e criam relações de confiança. Esses profissionais estão envolvidos em todos os nÃveis da atenção à saúde e podem ser lÃderes importantes na transformação do sistema de saúde. Portanto, é essencial promover oportunidades de liderança e desenvolver as habilidades desses profissionais.
As linhas estratégicas da PolÃtica sobre a força de trabalho em saúde para 2030: fortalecendo os recursos humanos em saúde para alcançar sistemas de saúde resilientes buscam fortalecer a governança e promover polÃticas e planos nacionais de recursos humanos em saúde; desenvolver e consolidar mecanismos regulatórios relacionados aos recursos humanos em saúde; fortalecer a formação e a integração de equipes interprofissionais; fomentar o desenvolvimento e fortalecer as capacidades do pessoal de saúde; e promover condições dignas de trabalho e a proteção fÃsica e mental dos profissionais de saúde.
Os documentos e oferecem sugestões de ações e estratégias para fortalecer o pessoal de enfermagem nos serviços de atenção primária à saúde por meio de investimentos em educação, empregos, liderança e prestação de serviços.